terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Tartarugas marinhas

As tartarugas marinhas representam umas das espécies mais ameaçadas no território nacional. Hoje, mais do que nunca, a ação predatória humana é responsável pelo declínio no número de populações, inclui-se aí as ações destrutivas em terra como a especulação imobiliária nas praias respondendo pela destruição do habitat, a caça de ovos de tartaruga, a pesca em alto mar principalmente para a captura de outros peixes e a poluição que vai desde as areais das praias até as águas oceânicas. Cinco espécies são encontradas no Brasil, a tartaruga cabeçuda, de pente, de couro, oliva, além da tartaruga verde, esta a menos ameaçada, pois desova em ilhas como Fernando de Noronha onde há trabalhos de preservação e um acesso controlado.

A luta pela sobrevivência da espécie precisa atravessar diversos obstáculos e desde cedo, além da caça dos ovos nas areias onde são depositados pelas tartarugas, quando não são encontrados, a saída dos filhotes fica comprometida pelo pisoteio frequente prensando os ninhos. Após o nascimento, os filhotes se dirigem para o mar enfrentando a presença de predadores desde as areias até as águas, de aves à espécies marítimas. Quando adultas o maior predador é o homem, que caça, polui e destrói o habitat natural da espécie, direta e indiretamente. Então de cada mil ovos postos, de possíveis mil filhotes gerados para a natureza e pelas adiversidades que precisam enfrentar, menos de cinco filhotes vão chegar à vida adulta.

Diante das dificuldades impostas à sobrevivência das tartarugas marinhas nasceu o Projeto Tamar, um grande trabalho de preservação que abrange a proteção dos ninhos, o nascimento dos filhotes e a conscientização sobre a importância de se preservar a espécie e seu habitat.

Conheça o Projeto Tamar em seus trinta anos pela preservação das tartarugas marinhas